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Desce do pedestal
e despe suas vestes.
Desnuda-se de panos,
sem pano de fundo.
No altar de tua alma,
veste-se de dramas.
Chora sem lagrimas,
mas não suja tua alma,
ao dizer que não é santa.
Profana, vai e proclama,
a derradeira história.
Infortuno daquele ser,
que finge ser teu dono.
Implora e deflora,
água suja, suborno.
Desce do palco sem medo,
olha se vale a pena,
sobe, ao palco de novo...dança.
Seus gestos te despem,
na luz do holofote...
Bailarina solitária,
Sem coração e sem nome!
Simone Simone
(Rosa de Sampa)
Obrigada por compartilhar sentimentos em comum com poemas tão magníficos!
ResponderExcluirAmo seu trabalho!
Obrigada por escrever.
Boa tarde de Domingo, querida amiga Simone!
ResponderExcluirTanto tempo que não vinha nos brindar com uma bela poesia. Saudades de ver seu dom bailar em seu blog.
Ela dança mesmo que solitária pois a vida requer desembaraço e ação.
Que bom ela sabe compreender a vida sem aplausos, muito raro isso hoje em dia.
Bonita posesia no todo e na mensagem.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fratern de paz e bem
E continua dançando
ResponderExcluirdepois da banda
apagar a luz e ir em-
bora. Assim é a bai-
larina dos sonhos das
minhas noites bem dor-
midas...
Beijos,
silvioafonso
.
Que saudade de vir aqui te ler e sentir esta energia Rosa Azul!
ResponderExcluirVejo vc.
William
Um poema lindo que amei demais. Beijinhos
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