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Desce do pedestal
e despe suas vestes.
Desnuda-se de panos,
sem pano de fundo.
No altar de tua alma,
veste-se de dramas.
Chora sem lagrimas,
mas não suja tua alma,
ao dizer que não é santa.
Profana, vai e proclama,
a derradeira história.
Infortuno daquele ser,
que finge ser teu dono.
Implora e deflora,
água suja, suborno.
Desce do palco sem medo,
olha se vale a pena,
sobe, ao palco de novo...dança.
Seus gestos te despem,
na luz do holofote...
Bailarina solitária,
Sem coração e sem nome!
Simone Simone
(Rosa de Sampa)