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A fome consome,
morde a falange
do homem...
Açoite de quem,
sem jeito, passa fome.
A forma que some,
quando a noite,
se deita e dorme...
Estomago vazio,
tonturas, vertigens.
E, o homem sozinho,
perde sua origem,
transborda em pesadelos.
Silencio sombrio,
atraca seus ouvidos.
A sombra da noite,
entorna sua mente,
sente-se doente.
Acalento de(mente)...
O tempo injusto,
deixa de existir,
prende o pobre homem
numa caixa de sorte.
Papelão gelado e frio.
Agora, o cansaço o cobre,
e sem nenhum cobre,
ele se vê abraçado,
a própria sorte...
Simone Simone
(Rosa de Sampa)