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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Cético sem ética.


FOTO: GOOGLE

Em meio ao caos,
vagueia pelo universo.
Cortaram as suas asas,
roubaram a sua alma.

Podaram-lhe em vida,
arrombaram seu espirito,
arrancaram seu coração.

Em meio a tantos problemas,
se vê ultrajada em seus poemas.
Lambe a ferida que não cicatriza.
Chora lagrimas de sangue,
sem perceber, sangra!

Seu corpo dolorido, anseia,
pede mais carinho, atenção.
Procura por seres humanos,
mais justos e, mais humanos.

Embevecida, toma um trago,
transborda em lagrimas,
sentindo-se, abandonada...

Seu ego, aqui desposto, serpenteia.
Desnuda-se em frente ao espelho.
Observa cada ponto, contorno.
Sente-se sem vida, indisposta.
Curva-se diante dos conselhos.

Sacrifica seus pensamentos,
emoldurados numa tela fria.
Sofre por antecedência,
quando se mutila, castiga...

Mas é nas entrelinhas vazias,
que se denomina...poetisa!

Simone Simone
(Rosa de Sampa)

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Versos ad(versos)


FOTO: GOOGLE


A fome consome,
morde a falange
do homem...
Açoite de quem,
sem jeito, passa fome.

A forma que some,
quando a noite,
se deita e dorme...

Estomago vazio,
tonturas, vertigens.
E, o homem sozinho,
perde sua origem,
transborda em pesadelos.

Silencio sombrio,
atraca seus ouvidos.
A sombra da noite,
entorna sua mente,
sente-se doente.
Acalento de(mente)...

O tempo injusto,
deixa de existir,
prende o pobre homem
numa caixa de sorte.
Papelão gelado e  frio.

Agora, o cansaço o cobre,
e sem nenhum cobre,
ele se vê abraçado,
a própria sorte...

Simone Simone
(Rosa de Sampa)


quinta-feira, 13 de junho de 2019

Maria das (dores)...

FOTO CEDIDA POR: DANIELLE MACÊDO


Sua culpa foi nascer mulher...
Ser frágil, ser dócil, mansa.
Mas teria assim, tanta culpa?

Sua pele doida, marcada,
grita por socorro, invalida.
Sente-se diminuída, desprovida.
Segura o choro. Sente-se perdida!

A garganta presa sem ar,
a faz sentir-se sufocada,
enclausurada, apática.
Não consegue falar...

Seu rosto sem expressão,
apagou todo o sentimento,
que um dia, guardou no coração.

Hoje, já sem forças, vontade,
se fecha numa concha.
Já sem a sua vaidade,
esconde as suas dores,
prendendo, o seu choro,
debaixo da maquiagem!

(Rosa de Sampa)