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sábado, 22 de setembro de 2012

Recebendo Visitas




Foto: GOOGLE

O amor tem um anjo guardião,
 cego de um olho 
que sussurra quente... 
Em minha nuca se contorce,
 fala uma língua desconhecida...
Lambe - me...Lambe e sempre volta. 

 Mara Faturi


Guardo em potes com tampas bordadas pedaços de amor para usar como unguento nas feridas feitas por palavras atiradas. Palavras ferem, atos impensados marcam para sempre na pele a dor daquele momento. Abrindo o amorguardado o aroma invade, ao poucos, e vai sendo desenhado, novamente...


quinta-feira, 3 de maio de 2012

RECEBENDO VISITAS!



Ela canta em mim de novo...

FOTO: GOOGLE

"Que isso novinha?... Que isso?"

Meu eu está cheio de gavetas...
desorganizados armários...
Meu eu e suas gavetas...
Meus armários!
Meus cadernos intermináveis de versos...
Quem foi que entrou aqui?
Que vento mal... levou tudo pelo chão?
...as folhas
o chão da rua
o medo...?
A confiança na minha poesia...
o poder da Canção
Quem apagou as luzes...?!!
Como eu deixei que sorrateiros ladrões de alma
me afligissem tanto...?
Eles chegam mesmo devagar,
feito na historieta que me contaram...
e invadem seu muro,
sua alma e por fim
sua esposa!
Eles precisam ser parados no primeiro dia...
e eu ?!
Onde estou...?
Onde me coloquei? ...Nesta bagunça
Nesta chama e jura
de jamais cantar a loucura
a dor
a morte
o medo!
?
Onde estou eu nisto?!...
E que fé que eu tenho que ter?...
Pra ver o que não quero.
Pra sofrer o que não aguento mais repetir?...!
Transformaram o meu doce amor
SIM!!!...
o meu docinho amor
no meu martírio,
no meu santo presídio,
no meu louco engano...
Eras tu, o demônio
o próprio DAIAMON
no corpo do anjinho,
e eu não percebia...
Buraco negro na garganta,
no ventre!
Buraco negro de gente!...
Meu eu é feito de gavetas...
meu efeito de armários!...
Eu um dia irei jogar fora todos estes armários
esvaziar estas gavetas
e doar...
do ar fazer o meu ninho...
E passarinho fazer uma fogueira
dos meus versos todos
...intermediários da minha ilusão...
e correr livre
sem nome...
Nú!
Sem o peso de ter roupa e identidade!!!
Nos campos da chuva
alagados da Índia.

William Oliveira
http://yarayam.blogspot.com.br/
_______
03/04/12

segunda-feira, 12 de março de 2012

RECEBENDO VISITAS.

Terror Squad - Take Me Home (Instrumental)

Powered by mp3skull.com

FOTO:GOOGLE

Versão Brasileira

Sou a louca
A insana
Aquela que se deitou
Parindo na mesma cama

Sou a louca
A estranha
Aquela que te cuspiu
Aquela que te arranha

Sou a hipócrita
Analfabeta funcional
Aquela que conta os dias
Esperando o carnaval

E na escola
Sou samba
Canção...
Música Brasileira
Chorinho
Em outra versão...

Rebola nação!
Sou a louca dançarina
Somos mais um na multidão
Desfilando na escola
Tipo exportação


Acácia
http://100dversos.blogspot.com

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Recebendo Visitas...

Vampire Knight Still Doll Instrumental CUTE version

Powered by mp3skull.com

FOTO:GOOGLE
"Quaedam"
Eu sou aquele que atravessa as sombras
eu tenho pressa de chegar, aonde?

eu não tenho nome próprio, trago codinome

a título de empréstimo à rua perambulo

estou em qualquer lugar à-toa

em qualquer garganta entoo silêncio e grito,

falo em ti profundo a me expiar,

só calo se em tua boca me engasgar

enrosco-me a salivar incômodos venenos

no sorriso profano, escancarado

enquanto o orbe se vira a desandar

gira sem siso nem norte nem lado
a carregar ao futuro assombrações,

na fúria de pecar até cair o juízo e o pano

em cada passo em falso a circular,

a encarnar a alma imortal que pena

levada ao cadafalso 'pari passu'

pelas quatro bocas da lida

ao açoite dos ventos tiranos

estampados nas faces anônimas

que se transfiguram noutras caras,

máscaras que riscam o concreto armado

da multidão que atravessa solitária

numa esquina de um lugar qualquer

e assim conduzem a procissão de marionetes,

um a um em andanças, andores e nichos

e até se esquecem de que estão só de passagem
a cultuar seus santos advindos do barro.

Ora são transeuntes, aqueles que dentro de nós

ainda se autoflagelam cordatos, sentenciados,

que gritam, cantam e sonham a sós,
apesar de trazerem a língua presa
ao que está escrito no ranço das celas
das encardidas tábuas de outrora,
quando muitos ainda têm fome de verbo,
mas se acomodam ao baile das máscaras.
Postado por: João Ludugero