Na solidão da alma
Resta-me poucas palavras
Que rasgam sem dó nem perdão
Os nervos vazios de meu coração
Na solidão da alma
Encontra-se a tortura
Machucando e arrancando
Dilacerando e pedindo
Implorando para que você
Me deixe livre e sozinho
Sei bem que meu peito atura
Mas não se conforma
Com a solidão da alma
Do peito que inflama
Surgem momentos de calma
Escondendo a dor de quem ama
Na solidão da alma
Vê-se agora a despedida
Da pessoa adiando sua partida
Mas é na noite fria e escura
Que me entrego ao açoite
E jamais a sua doçura
Pretendo me refugiar
E quem sabe, rascunhar
Palavras malditas e bem colocadas
Para assim ferir seu coração
Fazê-la provar do próprio veneno
Que abalou e desestruturou minha alma
Na solidão da alma
Entrego a ti minha vida
Porem, não zombes dela nunca
Afinal, na solidão da alma
Existe um amor sofrido,destemido
Que sempre quis te ver sofrer
Que sempre te amou com prazer
Mas que agora precisando de ajuda
Manda tudo para o inferno
Deixando vazio todo resto!
Autora: Simone Martins - 29/01/2011
Oi querida, um selinho p vc no meu blog... beijocassssssssss
ResponderExcluirhttp://ericacypriano.blogspot.com/