A borboleta nasce e cresce num casulo. Com o tempo, começa a se mexer para sair de dentro desse casulo. Devagar, vai conseguindo se soltar e algum tempo depois, voa livremente e vai atrás do tempo perdido presa dentro do casulo. Voa muito alto e tenta recuperar o tempo perdido. Não se lembra mais do casulo e nem quer lembrar...porem, não pode esquecer que, enquanto estava no casulo, sentia-se protegida, mas e agora? Não quer saber de mais nada relacionado ao casulo, mas sim voar...Voar bem longe e desvendar novos horizontes. Bela e formosa, dona de sua própria vida, abandonou todo e qualquer laço com seu passado...Mas a árvore que serviu de estepe para o casulo, agora já envelhecida, chora com suas gotas de orvalho ao lembrar daquele pequeno casulo pendurado em seus galhos...
Envergada e sem forças, a árvore abaixa seus galhos como se estivesse derrotada pelo DESTINO, no qual levara para tão longe aquele ser pequeno e frágil, mas muito bem protegido que morava naquele pequeno casulo...Que os ventos possam soprar e te ajudar a voar, minha pequena borboleta, mas que se um dia, já cansada, retorne para sua casa, naquele pequeno casulo pendurado e apoiado em uma árvore...TE AMO e sempre te amarei, minha pequena borboleta, mas agora com suas transformações e inevitável a despedida...Adeus e siga seu DESTINO....Fim
Autora: Simone Martins
PS: feito para a minha sobrinha amada
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Nesse blog., te deixo a vontade para escrever o que quiser, afinal, este é meu lado negro...kkkkk...só tome cuidado, pois outras pessoas irão ler tambem. Obrigado