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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Viagem para o Alem

Projeto: SUAS PALAVRAS

6ª Edição: IMAGEM


Como sempre. o trem estava parado na estação sob forte tempestade de neve. O banco coberto por cristais de gelo, sem condições de uso, por qualquer pessoa que seja.
Leroína estava adiantada, pois a estação ainda estava vazia. Ninguém conseguira chegar cedo por causa das tempestades. Todas as ruas principais estavam bloqueadas. Apesar do abandono e desleixo do local, a imagem que se tinha, era de uma estação antiga. Tinha um relógio no alto do poste de Luz. Abaixo, uma placa com o numero da plataforma: 72/2.  Tudo estava coberto por uma fina cortina de neblina e o chão, uma camada espessa de neve. O que a permitia, desaparecer como fumaça dentro da noite, deslizar sem sombra através da escuridão!
Apesar do local parecer bem umido, não havia cheiro de mofo ou de umidade, mas aparentava ser um trem abandonado. Com o coração batendo descompassado, por ter corrido em direção a um certo vagão, que estava com a porta aberta, pôde apenas ficar parada e olhando estupefata. Ela continua andando, olhos e ouvidos atentos. Seguindo seus instintos, continua pelo caminho. De repente, sentiu-se como se alguém a seguia. Parou e olhou para trás, nada e ninguém. Pressionou os olhos com as mãos enluvadas e geladas e deduziu que: As coisas nem sempre eram como pareciam, pois essa estação de trem nem era tão sombria assim, ao contrário, estava bem iluminada. Parou e colocou suas mãos firmes na porta, seguindo ate o pé da escada e entrou. E agora?, pensou.
Ela não demonstrava estar com medo. Não havia nenhum som ou agitação acontecendo ali, mas de repente, a porta de trem se fecha, num estrondo ensurdecedor. O trem começa a se movimentar. Aumenta a velocidade cada vez mais! Leroína encostada na janela, embassada pelo frio e pela sua respiração ofegante, assustada, grita e pede socorro!
Mas já era tarde. E quando o trem já saía da estação, ela pode ver: pegadas pretas e de pisadas fortes no chão. Vinham atrás de ti e terminavam ali, diante da porta no qual ela entrara. Forçando a visão, viu no fim da plataforma, um alguém...Era muito alto e se vestia de preto. Em sua mão esquerda, lado do coração, segurava uma enorme foice que brilhava com a luz do local. Bem acima dessa imagem, observou uma placa enorme de embarque, onde se via escrito: "Bem Vindos ao Trem do Além...Boa Viagem!"

Simone Martins - 26/05/2011

Medo: devaneios e delirios!

Projeto: SUAS PALAVRAS
6ª Edição: SENTIMENTOS

Tema: MEDO




Fui tragada para um mundo que não era meu. Fui levada por uma forte correnteza de sentimentos entrando num mundo surreal, onde tudo me assustava, me dava medo! Aqui tudo o que impera são os delírios, devaneios, sonhos e pesadelos. Não sabendo como explicar, senti muito medo. Medo de estar errando, falando ou escrevendo o que não devia. E, quando dei por mim, já estava totalmente envolvida. Fui levada, pela minha carência afetiva e doentia: a sonhar, divagar, pensar e viver acordada. Me tornei uma sonanbula. Me tornei um zumbi vivendo no mundo dos horrores e necrocitoses espalhadas por todos os cantos. Sentindo-me com fortes náuseas e enjoos noturnos e matutinos, sem interrupções. Tudo ali brincava com meus sentimentos, com meu coração. Voei em pensamentos, briguei e ate blasfemei contra a minha própria vida!
E, por fim, descobri o quanto esse mundo era novo, magico e perigoso. Onde o importante e mantermos os pés no chão, vivendo e segurando nossas emoções, sem jamais perder a razão. Sem jamais ceder a loucura e a falta de discernimento, nos controlando para não cairmos nas armadilhas e na falta de bom senso.
No fim de tudo, senti muito medo, afinal, as palavras podem nos levar a perda da lucidez!

Simone Martins - 26/05/2011