O silêncio impera, o medo governa.
Latidos tímidos invadem o ar.
Ao longe, ouço o canto dos pássaros.
Perto, sinto e escuto, o sussurrar do vento.
O silêncio é profundo...
Rasga e fere os meus ouvidos.
Tudo parece tranquilo,
Mas nada esta resolvido.
O isolamento é notório...
As vidas precisam ser priorizadas.
O contato, corpo a corpo, foi vetado.
Mas não estão sendo respeitados.
As ruas estão quase sempre, vazias.
O medo impera, enclausura, domina!
Mas a pergunta, não cala a dúvida.
O ser humano será humanizado,
após o vírus ser controlado?
Quiçá, ser eliminado...
O silêncio impera. O medo açoita...
Mas a vida que te rege, segue sem consolo.
É triste aceitar, mas a morte não aceita suborno!
-Rosa de Sampa-
(23.07.2020)