FOTO: DANIELLE MACÊDO CARVALHO
Hoje, te vejo enclausurada em teu lar,
percebendo que viveu outras vidas,
que não as suas...
Vivendo num lugar que não te completa.
Vivendo dores e amores diversos,
por um alguém, que nunca sofreu ou amou.
Vejo nessa imagem um apelo,
a procura do seu 'eu interior',
de positividade, de identidade,
presente ou ausente na saudade,
daquele ser humano, que um dia já foi...
Todo seu corpo parece sair do lugar,
na ansiedade que te faz transbordar.
Numa rotina que te engole, te leva ao cansaço,
por fim, desbota a maquiagem, exposta na face.
Te vejo estressada, pronta a convulsionar!
Distante dos teus olhos, preso no teu corpo,
a transmutação se faz necessária,
de um ser mutante, incoerente,
para o ser humano, sempre presente...
Que saia fervendo, feito vulcão em erupção.
Queimando teu corpo, feito lava quente.
Que habite em seu rosto, na pele exposta.
Que saia pleno, de dentro pra fora...
Aquilo que ninguém, consegue ver e nem sentir,
mas que vive dentro de você, pulsando firme.
Querendo se manifestar, mostrar que existe.
O verdadeiro ser, que vive em Você...
Mas que, aos olhos do outro, parece estranho!
(Rosa de Sampa)
Simone Simone
Boa noite de esperança, querida Simone!
ResponderExcluirQue bom tê-la de volta!
Todos estamos um pouco 'estressadas', mas vamos vencer este tempo e a nós mesmas, com calma.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Deixou saudade antes
Excluirmesmo de ter sumido.
Se saudade matasse eu não teria
ResponderExcluirtido tempo de escrever o que falo.
Muita, mas muita saudade, mesmo,
ResponderExcluirde você.
Um beijo.
Ressurgir (a espaços) pode ser incentivador dum recomeço de Vida.
ResponderExcluirA mágoa que se reflecte neste Poema pode ser a faísca que acenda a candeia da Vida.
Adorei a tua presença e te agradeço desde o Coração.
Beijo
SOL da Esteva