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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Cético sem ética.


FOTO: GOOGLE

Em meio ao caos,
vagueia pelo universo.
Cortaram as suas asas,
roubaram a sua alma.

Podaram-lhe em vida,
arrombaram seu espirito,
arrancaram seu coração.

Em meio a tantos problemas,
se vê ultrajada em seus poemas.
Lambe a ferida que não cicatriza.
Chora lagrimas de sangue,
sem perceber, sangra!

Seu corpo dolorido, anseia,
pede mais carinho, atenção.
Procura por seres humanos,
mais justos e, mais humanos.

Embevecida, toma um trago,
transborda em lagrimas,
sentindo-se, abandonada...

Seu ego, aqui desposto, serpenteia.
Desnuda-se em frente ao espelho.
Observa cada ponto, contorno.
Sente-se sem vida, indisposta.
Curva-se diante dos conselhos.

Sacrifica seus pensamentos,
emoldurados numa tela fria.
Sofre por antecedência,
quando se mutila, castiga...

Mas é nas entrelinhas vazias,
que se denomina...poetisa!

Simone Simone
(Rosa de Sampa)

5 comentários:

  1. Muito bom, Rosa de Sampa,
    viajei no labirinto dos
    teus versos...
    Beijos e beijos,



    .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Um labirinto ha muito extinto, mas que de vez em quando, abre seus cantos e encantos, para que possamos passear por suas linhas... Bom dia e gratidão

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  2. Palavras extremamente sentidas num belíssimo poema.
    Bom fim de semana
    Beijinhos
    Maria

    ResponderExcluir
  3. Cadê você, criança?
    Beijos e se cuide.

    ResponderExcluir

Nesse blog., te deixo a vontade para escrever o que quiser, afinal, este é meu lado negro...kkkkk...só tome cuidado, pois outras pessoas irão ler tambem. Obrigado