Ouço o barulho da chuva
Bate em minha vidraça com força
Como se quisesse rompe-la
Como se quisesse estoura-la
Quebrar o vidro seria fácil
Mas a chuva bate que bate
Tenta que tenta, mas não consegue
Fico escutando o tilintar da chuva
Caindo como se fosse cachoeira
Escorrendo pela parede
Entrando em minha mente
Abro a janela para poder observar
Fico paralisada por algum tempo
Ao longe vejo pessoas apressadas
Molhadas, cansadas, estressadas
Mas a culpa não é da chuva
Ou será que a chuva é culpada?
O que posso dizer é que amo chuva
Chuva fina e fraca...gelada!
Chuva forte e constante...Inebriante!
Escorre pelas frestas de minha porta
Arrasta-se por debaixo do tapete
Entra sorrateiramente em minha sala
Molha e torna umido o meu chão
Gosto do que vejo e sinto
Pois meus pés descalços se divertem
Pisando nessa poça de agua gelada
Raios, trovoes me assustam
Fecho de imediato a janela
Agora não quero mais brincar
Tenho medo que um raio me leve
Tenho medo de ser levada pelo raio
Para terra dos sete palmos...eletrecutada
Calço um chinelo e vou dormir
Chuva caindo em meu telhado
Não consigo dormir. Fico acordado!
O doce tilintar da chuva me acalenta
No fim de tudo a noite se foi
E a chuva com ela se deita
Autora: Simone Martins - 16/02/2011
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Nesse blog., te deixo a vontade para escrever o que quiser, afinal, este é meu lado negro...kkkkk...só tome cuidado, pois outras pessoas irão ler tambem. Obrigado