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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Chove chuva forte


A noite esta escura e sombria
Ouço o barulho da chuva
Bate em minha vidraça com força
Como se quisesse rompe-la
Como se quisesse estoura-la
Quebrar o vidro seria fácil
Mas a chuva bate que bate
Tenta que tenta, mas não consegue
Fico escutando o tilintar da chuva
Caindo como se fosse cachoeira
Escorrendo pela parede
Entrando em minha mente
Abro a janela para poder observar
Fico paralisada por algum tempo
Ao longe vejo pessoas apressadas
Molhadas, cansadas, estressadas
Mas a culpa não é da chuva
Ou será que a chuva é culpada?
O que posso dizer é que amo chuva
Chuva fina e fraca...gelada!
Chuva forte e constante...Inebriante!
Escorre pelas frestas de minha porta
Arrasta-se por debaixo do tapete
Entra sorrateiramente em minha sala
Molha e torna umido o meu chão
Gosto do que vejo e sinto
Pois meus pés descalços se divertem
Pisando nessa poça de agua gelada
Raios, trovoes me assustam
Fecho de imediato a janela
Agora não quero mais brincar
Tenho medo que um raio me leve
Tenho medo de ser levada pelo raio
Para terra dos sete palmos...eletrecutada
Calço um chinelo e vou dormir
Chuva caindo em meu telhado
Não consigo dormir. Fico acordado!
O doce tilintar da chuva me acalenta
No fim de tudo a noite se foi
E a chuva com ela se deita

Autora: Simone Martins - 16/02/2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Reflexo da vida



Hoje acordei com um não sei o que
Com olheiras e cansaço
Olhei-me no espelho e nada vi
Assustada olhei novamente
E uma imagem aterrorizante
Zombava e ria de mim
Me olhou agonizante
Com os olhos encharcados de sangue
Nada pediu e nem falou
Apenas cerrou os olhos e bradou
Como um animal sofredor
Caçado por entre a escuridão
Cheirava a morte e decomposição
Estava sujo e todo esfarrapado
Olhando bem, percebi que não tinha coração
Porem, seu sorriso emudeceu
E as lágrimas começaram a cair
Chorava tal qual uma criança
Que implorava por ajuda
Mas eu nem quis ouvir
Pois o susto me calou
Agora olhando profundamente
Percebi que aquele rosto triste
Me lembrava alguém que conheci
Minha alma refletida no espelho
Me mostrando...Que MORRI!

Autoria: Simone Martins
12/02/2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eu Gosto...


Eu gosto de gente que tem medo! Gosto!
Gosto de gente que se acovarda com cenas; que se melindra perante o grande ou o pequeno; que se encolhe perante o tudo ou o nada.
Gosto das pessoas que mudam de cor, que desesperam a tremer, que ficam de boca seca e olhos que as denunciam.
Gosto de quem não dorme à noite por ter um medo qualquer a dar voltas na cabeça; gosto de quem não fala por o tal medo lhe ter passado para a garganta, impossibilitando a produção de sons coerentes que, por sua vez, formam palavras.
Gosto muito de quem passa a vida a ver a vida passar ao lado.
Adoro gente com medo. Adoro as suas fugas para a frente, para trás, para os lados, para cima, para baixo…
Adoro. Ver gente crescida num frenesim de correria maluca, fugindo de pessoas, de lugares, de palavras, de sentimentos. De tudo.
Adoro pessoas que de tanto medo, até paralisam, incapazes de nada a não ser transformar a vida numa bela e sentida homenagem ao medo e seus adjacentes.
Gosto dos e das nervosinhas que tremem o pé e roem as unhas, que esfregam um qualquer amuleto ou repetem uma qualquer reza antes de colocarem o pé fora da cama.
Gosto dos que têm tiques nos olhos e tremeliques nas mãos, erupções cutâneas espontâneas e suores frios.
Gosto de quem enruga a cara perante uma qualquer possibilidade, dúvida ou hipótese.
Adoro os que acham que é necessário ser-se dono de toda a verdade universal.
Adoro os que têm tanto medo de tudo e todos que se tornam uns profissionais do narcisismo e egoísmo, incapazes de olhar para os outros sem os achar tão grosseiramente inferiores, incapazes, indignos e infiéis que nem sequer merecem qualquer tipo de reconhecimento de existência.
Adoro, adoro, adoro os que rejeitam tudo e todos devido ao medo, à insegurança, à fraqueza tão profunda que em vez de se aproximarem para beber da força dos outros, afastam-se de modo a que não hajam lembretes desses seus próprios medos e inseguranças e fraquezas. Quanto mais longe melhor! Quanto menos virem quem não partilha de tais coisas, melhor!
O horror que isso seria.
Ciclo vicioso de auto-destruição engraçada muito difícil de quebrar.
Mas eu gosto de gente assim. Especialmente dos que não têm a menor pinga de razão ou racionalidade (sim, porque há os racionais) quanto aos seus medos e inseguranças e fraquezas; dos que escolhem, conscientemente, ir pelo caminho do fechar os olhos, mãos, braços e coração a tudo e todos porque, para eles, é muito mais fácil viver assim, sem confrontos, sem animosidades, sem picos ou quedas de tensão… no essencial, sem nada que os faça recordar do medo que sentem.
Gosto de gente assim. Adoro gente assim. Adoro!!!
Fazem-me sempre lembrar que, se ignoram os outros, não é porque não gostem deles ou não os queiram por perto. Não. É por esses tais outros representarem tudo quanto eles não conseguem ser, por os fazerem lembrar de tudo quanto não conseguem, não podem e não querem fazer ou ter. Não é inveja, entenda-se. Não. Acredito que chegue a ser doloroso ver quem anda pela vida “brincando”, parecendo quase inconsciente com os riscos que corre todos os dias e em relação a tudo.
Eu gosto de gente assim porque eu sei algo que eles não sabem.
Eu sei que há, entre os tais outros, quem trema dos mesmos medos e inseguranças e fraquezas mas que pura e simplesmente recuse uma espécie de derrota perante a vida.
Gosto de gente assim porque, no fundo, e de certa forma, até têm mais coragem que os outros.
E é preciso Coragem, gente. Muita.
Virar costas a tudo e todos e passar a viver numa espécie de duelo interno permanente sabendo que há hipóteses de evitar tudo isso?
É preciso Coragem.
Pena é tudo isso não lhes valer de rigorosamente nada a não ser para criar memórias amargas, dúvidas irracionais e impossíveis de resolver e questões inócuas de cujas respostas fogem sempre.
Gosto desta gente porque, ao menos, não atrapalham os que de tanta falta de coragem para o isolamento e afundamento de alma, cagam de alto nos medos e vivem sabendo que se não se acertar hoje, amanhã há sempre nova oportunidade.
Que devagar, devagarinho, se vai ao longe.
Ao menos não atrapalham. E isso, apesar dos apesares, já não é mau.
Eu, por mim, gosto.



Autor Desconhecido
* Eu também gosto, e MUITO! :)

Érica Cypriano ღ¸.•*•.¸

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ao meu Hair Stylist...

Seu abraço me relaxa
Sua voz me acalma
Seus olhos dizem tudo
Sorrateiro vem chegando
Meus cabelos vão tocando
Suas mãos agora entre eles
Me penteiam! Me relaxam!
Um pouco de agua por favor?
Os fios um a um vão pedindo
Os cabelos, agora já limpos
Deixam suas mãos deslizarem
Por entre cada fio se entrelaçam
Se movem e se ajeitam
O brilho agora é inevitável
Pois o cabelo já esta lindo!
Acabou e tenho que deixa-lo
Mas com certeza voltarei
E meus cabelos novamente
Saberei que por ti serão tocados
Como um  'Deus' tem seus poderes
De transforma-los e deixa-los
Cada vez mais bonitos
Cada vez mais ajeitados
Você é otimo no que faz
Porque o 'faz' de coração
Psicologo por excelencia
Nunca perde a paciencia
Te agradeço o carinho
A paciência e a compreensão
Alem de ser um otimo cabeleireiro
E também um otimo amigo
Nunca mude esse seu jeito
Pois estarei sempre contigo!

Autora: Simone Martins-02/02/2011
Dedicado ao meu cabelereiro...Luiz Fernando

maissaudeebelezaonline.blogspot.com